23 abril 2007

Três horas


 

A vida se mostra às três horas

Até que meio tímida

Com cor de sol já cansado

Vai entrando pela janela sem pedir licença

Sentindo, se arrastando.

Sobre a mesa, minha agenda surrada

Guarda pessoas que nem lembro mais

Sempre às três horas

A vida escore pelos ponteiros do relógio

Ate o tempo esta com preguiça

Na sala ao lado quase sem movimento

Pelo vidro vejo meu reflexo

Quase uma miragem bem às três horas da tarde.


 


 


 


 


 


 

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