22 abril 2007

Que distância vai guardar nossa imensa saudade

Porque dessa vez não sinto o medo de perder.
Porque não ocorre o sentimento de posse.
Mas fica o mesmo frio na barriga que há muito não acontecia de forma tão doce.
Tão suave.
Tão natural.
Se é que já existiu tal candura antes.
Aquela imensa vontade de bem te querer derramado sobre mim.
Entranho é o que sobra depois de tudo seco,
Fica o sorriso gostoso, a lembrança carinhosa, o abraço apertado, e os beijos dados sem dúvidas.
Nada de cobranças, raivas, desconfianças, incomodações e ciúme.
Somente a alma lavada e o espírito alegre.

Adilson

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