21 dezembro 2007

Transparente


Sabe aquele dia que você se sente transparente
Aquele que te amordaçam e te viram as costas
Bem naquele dia que queria mais sentir
Não se lembra!
Aquele que não encontrava ninguém
È este mesmo
Até o ar passa por dentro, me gelando o coração
Afinal neste dia estava cheio de pedaços faltando mesmo
Como não se lembra te mostro no calendário
O dia e fácil, difícil e me achar neste dia
Porque nem eu me via por lá
Há você deve lembra, pois nem se lembrou de mim
E neste dia eu acabei abandonando o esquecimento.

Adilson

 


 


 

CANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.

Mario Quintana

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos se não fora
A presença distante das estrelas
(Mário Quintana)

04 dezembro 2007

De repente


 

De repente não me vi mais nos seus olhos

Tanta escuridão

Só me vi em mim

Só assim

Te vi por inteira em ti

Adilson

Saudade nada mais

Se tu es luz, em teu olhar me ilumino

Se tu es amizade, de ninguém preciso mais

Se tu es linda, em teu sorriso tu es mais

Se tu es amor, como posso amar mais, nem imagino

Mas hoje tu es saudade nada mais

Adilson