24 abril 2007

Áries

Áries, o primeiro signo, do carneiro apaixonado

Tem em Marte seu designo e no fogo seu reinado

Nas estrelas seu delírio, seu amor enciumado

Nos limites, seu martírio, seu mistério revelado

Louco signo das correntes e emoções arrebatadas

Ariana dos repentes e explosões descontroladas

Ariana, como o fogo, nunca será dominada

Decisiva como o jogo, e a primeira namorada

Signo da sinceridade, da vermelha cor do dia

Signo da velocidade, da impulsão e eu nem sabia

Que era tanta madrugada a derramar no coração

Como a rosa serenada se transforma e pinga ao chão

Derretendo ao fogo da paixão

Oswaldo Montenegro - Aos Filhos de Áries

23 abril 2007

Três horas


 

A vida se mostra às três horas

Até que meio tímida

Com cor de sol já cansado

Vai entrando pela janela sem pedir licença

Sentindo, se arrastando.

Sobre a mesa, minha agenda surrada

Guarda pessoas que nem lembro mais

Sempre às três horas

A vida escore pelos ponteiros do relógio

Ate o tempo esta com preguiça

Na sala ao lado quase sem movimento

Pelo vidro vejo meu reflexo

Quase uma miragem bem às três horas da tarde.


 


 


 


 


 


 

Quando passares por mim...

Quando passares por mim...

Não passe sem me olhar...

Não me olhe sem me tocar...

Não me toque sem me beijar...

E não me Beije Sem Me Amar...

Desconhecido


 

Flores e Chocolate

Flores com chocolate nenhuma mulher resiste,

Os olhos brilham,

O sorriso sai tímido,

O coração dispara,

Mas o que eu mais gosto

É do abraço apertado

É o obrigado perto do ouvido,

É o tempo para pra apreciar tão raro momento.


 

Adilson


 

Meus 15 anos

Teria eu 15 anos nada disto importaria,

Teria eu o que se gosta da vida.

Teria eu 80 anos tudo isto importaria,

Teria eu o que faz parte da vida.

Não sei se importa,

Sei que quero,

Pra depois não importar mais.

Se nada importa,

Porque me importo tanto,

Pra coisas tão sem importância,

22 abril 2007

Que distância vai guardar nossa imensa saudade

Porque dessa vez não sinto o medo de perder.
Porque não ocorre o sentimento de posse.
Mas fica o mesmo frio na barriga que há muito não acontecia de forma tão doce.
Tão suave.
Tão natural.
Se é que já existiu tal candura antes.
Aquela imensa vontade de bem te querer derramado sobre mim.
Entranho é o que sobra depois de tudo seco,
Fica o sorriso gostoso, a lembrança carinhosa, o abraço apertado, e os beijos dados sem dúvidas.
Nada de cobranças, raivas, desconfianças, incomodações e ciúme.
Somente a alma lavada e o espírito alegre.

Adilson